sábado, 18 de janeiro de 2025

Ester 10

Fonte: Imagesearchman

A Grandeza de Mordoqueu

✝ Ester 10:1

"E o rei Assuero impôs um tributo sobre a terra e sobre as ilhas do mar."

Ester 10

10:1-3. Xerxes morreu em 465 A.C. Recapitulando seu reinado, o autor enfatiza o estupendo poder e riqueza desse rei (v. 1) a fim de mostrar a maravilhosa providência divina em elevar um judeu desprezado a uma posição de honra em um império como esse. O bemestar do seu povo (v. 3), não se refere propriamente aos filhos de Mordecai, mas a Israel, o povo da sua rança (cons. II Reis 11:1). 

✝ Ester 10:2

"E todas as obras de seu poder e de seu valor, e a declaração da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei engrandeceu, por acaso não estão escritas no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?"

✝ Ester 10:3

"Pois o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e agradável à multidão de seus irmãos, procurando o bem de seu povo, e falando prosperidade para todo o seu povo."

Bíblia de estudos

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Ester 9

Fonte: Imagesearchman

IX. Os Judeus Vitoriosos, e a Instituição do Purim. 9:1 - 10:3.

Ester 9

Chegado o dia fatídico, os judeus se defenderam eficientemente com a ajuda das autoridades e mataram quinhentos homens em Susã, incluindo os dez filhos de Hamã. Ester obteve permissão para os judeus se defenderem mais um dia e mais trezentos inimigos foram mortos em Susã. Nas províncias, setenta e cinco mil inimigos foram mortos. A Festa do Purim foi então instituída através de cartas especiais para comemoração desse tremendo livramento. Uma segunda carta confirmou a primeira e estabeleceu também um jejum. A grandeza de Mordecai e o seu amor a Israel foram registrados nas crônicas do reino.

A Vitória dos Judeus

✝ Ester 9:1

"E no décimo segundo mês (que é o mês de Adar), no dia treze do mesmo, em que chegou o prazo para a palavra do rei se seu decreto serem executados, no mesmo dia em que os inimigos dos judeus esperavam vencê-los, sucedeu o contrário, porque foram os judeus que venceram aqueles que os odiavam."

1-4. Finalmente, a 7 de março de 473 A.C., chegou o dia fatídico, e os judeus se reuniram em grupos compactos dentro das diversas cidades à espera dos seus atacantes. Sucedeu o contrário (v. 1). Uma óbvia referência à providência divina, e ainda assim o nome de Deus não aparece! Para dar cabo daqueles que lhes procuravam o mal (v. 2). Cons. 2:21; 3:6; 6:2. Todos os príncipes das províncias . . , auxiliavam os judeus, porque tinha caído sobre eles o temor de Mordecai (v. 3). O teor do segundo decreto tornou perfeitamente claro aos oficiais persas que o rei, sem mencionar Mordecai, seu primeiro ministro, favorecia agora os judeus. Juntar-se ao ataque contra os judeus agora certamente desencadearia contra eles a desgraça. Talvez se lembrassem do destino daquelas autoridades que se opuseram aos desejos de Dario, o meda, em uma situação mais ou menos semelhante (Dn. 6:24). 

✝ Ester 9:2

"Os judeus se ajuntaram em suas cidades em todas as províncias do rei Assuero, para atacarem os que procuravam lhes fazer mal; e ninguém pôde subsistir diante deles, porque o temor a eles tinha caído sobre todos os povos."

✝ Ester 9:3

"E todos os governadores das províncias, e os sátrapas, e os líderes, e os oficiais do rei, auxiliavam os judeus; porque o temor a Mardoqueu tinha caído sobre eles,"

✝ Ester 9:4

"Porque Mardoqueu era grande na casa do rei, e sua fama ia por todas as províncias; pois o homem Mardoqueu havia se engrandecido."

✝ Ester 9:5

"Assim os judeus feriram a todos os seus inimigos com golpes de espada, matança, e destruição; e fizeram o que quiseram daqueles que os odiavam."

5-10. Não obstante, muitos cidadãos persas aproveitaram-se do primeiro decreto para atacar seus odiados vizinhos judeus. Sem o apoio do governo e enfrentando um povo zeloso e recém-encorajado, foram totalmente derrotados. Em Susã mesmo, foram mortos quinhentos homens, inclusive os dez filhos de Hamã. Todos esses filhos de Hamã, com a possível exceção de Adalia, tinham nomes persas (veja Lange's Commentary, in loco, quanto ao significado das raízes dos nomes). Porém no despojo não tocaram (v. 10). Cons. 3:13; 8:11; 9:15, 16. Os judeus se abstiveram de aproveitarem-se do privilégio a que tinham direito, para que a pureza dos seus motivos fosse evidente a todos

✝ Ester 9:6

"E na fortaleza de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens,"

✝ Ester 9:7

"Inclusive a Parsandata, Dalfom, Aspata,"

✝ Ester 9:8

"Porata, Adalia, Aridata,"

✝ Ester 9:9

"Farmasta, Arisai, Aridai, e a Vaisata,"

✝ Ester 9:10

"Os dez filhos de Hamã filho de Hamedata, inimigo dos judeus; porém não puseram suas mãos no despojo."

✝ Ester 9:11

"No mesmo dia veio diante do rei a contagem dos mortos na fortaleza de Susã."

11-16. Nas mais províncias do rei que terão eles feito? (v, 12). Ao que parece o rei se regozijou com a notícia de que os judeus tinham alcançado tão estupenda vitória em Susã, e ele esperava notícias de vitórias ainda maiores das províncias. Conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam amanhã segundo o edito de hoje (v. 13). Ao que parece, Ester sabia de alguma conspiração persa para atacar os judeus no dia seguinte também, e por isso pediu permissão para os judeus se defenderem novamente. O rei atendeu ao seu pedido e assinou novo decreto permitindo aos judeus a matarem seus inimigos em Susã no dia quatorze de Adar também, pois o decreto de Mordecai especificara apenas um dia para os judeus se defenderem dessa maneira (8:13). Este decreto adicional foi obedecido (v.15) e mais trezentos persas foram mortos em Susã. Assim, o decreto de 9:14 não se refere especialmente ao empalhamento dos corpos sem vida dos filhos de Hamã (14b; cons. Dt. 21:22, 23). Enquanto isto, os judeus nas províncias mataram setenta e cinco mil dos seus inimigos no dia treze de Adar. 

✝ Ester 9:12

"E o rei disse à rainha Ester: Na fortaleza de Susã, os judeus mataram e destruíram a quinhentos homens, e aos dez filhos de Hamã; nas demais províncias do rei, o que teriam feito? Qual pois é tua petição, para que te seja concedida? Ou qual mais é teu pedido, para que te seja feito?"

✝ Ester 9:13

"Então Ester disse: Se for do agrado do rei, conceda-se também amanhã aos judeus em Susã, que façam conforme a lei de hoje; e que enforquem na forca os dez filhos de Hamã."

✝ Ester 9:14

"Então o rei disse que assim se fizesse; e deu-se a ordem em Susã, e enforcaram aos dez filhos de Hamã."

✝ Ester 9:15

"E os judeus que estavam em Susã se ajuntaram também no dia catorze do mês de Adar, e mataram trezentos homens em Susã; porém não puseram suas mãos no despojo."

✝ Ester 9:16

"Também os demais judeus que estavam nas províncias do rei se ajuntaram e para se porem em defesa de sua vida, e terem repouso de seus inimigos; e mataram a setenta e cinco mil daqueles que os odiavam; porém não puseram suas mãos no despojo."

✝ Ester 9:17

"Sucedeu isto no dia treze do mês de Adar; e repousaram no dia catorze do mesmo, e fizeram dele um dia de banquetes e de alegria."

17-28. Os judeus das províncias começaram a guardar o dia quatorze de Adar como um feriado, enquanto os de Susã festejaram o dia quinze. Como no Natal, trocaram presentes entre si (cons. Ne. 8:10, 12; Ap. 11:10) e cuidaram dos pobres (v. 22). Mordecai escreveu estas coisas e enviou cartas a todos os judeus (v. 20). Ao que parece, após diversos anos terem se passado, Mordecai relembrou os acontecimentos relacionados com sua vitória e decretou que não deviam mais ser comemorados dois feriados distintos (o dia quatorze nas províncias e o quinze em Susã), mas que os dois dias deviam ser comemorados como a Festa do Purim (vs. 26-28). Na verdade, muitos judeus já tinham começado a festejar os dois dias (v. 23). 

A Comemoração do Purim

✝ Ester 9:18

"Também os judeus que estavam em Susã se ajuntaram nos dias treze e catorze do mesmo mês; e no dia quinze do mesmo repousaram, e fizeram daquele dia um dia de banquetes e de alegria."

✝ Ester 9:19

"Por isso os judeus das aldeias, que habitavam nas cidades se muros, fizeram o dia catorze do mês de Adar um dia de alegria, de banquetes, e dia de festejo; e de mandarem presentes uns aos outros."

✝ Ester 9:20

"E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que havia em todas as províncias do rei Assuero, próximos e distantes,"

✝ Ester 9:21

"Ordenando-lhes que comemorassem o décimo quarto dia do mês de Adar, e o décimo quinto do mesmo, todos os anos."

✝ Ester 9:22

"Como os dias em que os judeus tiveram repouso de seus inimigos; e o mês que tornou para eles de tristeza em alegria, e de luto em dia de festejo; para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e de doações aos pobres."

✝ Ester 9:23

"E os judeus aceitaram fazer o que já tinham começado assim como o que Mardoqueu havia lhes escrito."

✝ Ester 9:24

"Porque Hamã filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha planejado destruir todos os judeus, e lançou Pur, isto é, sorte, para os oprimir e os destruir."

✝ Ester 9:25

"Mas quando isto veio diante do rei, ele deu ordem por cartas, que seu plano maligno, que tramara contra os judeus, tornasse sobre sua cabeça; assim enforcaram a ele e a seus filhos na forca."

✝ Ester 9:26

"Por isso aqueles dias foram chamados Purim, por causa do nome Pur. Portanto, por causa de todas as palavras daquela carta; e do que testemunharam quanto a isso, e do que veio sobre eles,"

✝ Ester 9:27

"Os judeus confirmaram e comprometeram a si mesmos e a seus descendentes, e a todos os que se fossem próximos deles, que não deixariam de comemorar estes dois dias conforme o que foi escrito deles, e conforme seu tempo determinado, todos os anos;"

✝ Ester 9:28

"E que estes dias seriam lembrados e comemorados em todas as gerações, famílias, províncias, e cidades; e que estes dias de Purim não seriam ignorados pelos judeus, e que sua lembrança nunca teria fim entre seus descendentes."

✝ Ester 9:29

"Depois disto a rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mardoqueu, escreveram com todo poder, para confirmarem pela segunda vez esta carta de Purim."

29-32. Segunda vez, para confirmar a carta do purim. Esta não foi a carta de 9:20, mas uma nova carta descrita em 9:30-32, na qual um período de jejum e oração (acerca do jejum e do seu lamento, v. 31), além dos dias de regozijo, foi instituído em memória dos ansiosos dias de oração que precederam o livramento divino. Talvez Ester e Mordecai já observassem esse período de oração há diversos anos (cons. 4: 15-17), e achassem que seria bom transformá-lo em um costume nacional. E se escreveu no livro (v. 32). Não no livro de Ester, mas no livro no qual Mordecai registrou os acontecimentos (v. 20) e que serviu de fonte básica para o livro de Ester. 

✝ Ester 9:30

"E foram enviadas cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do rei Assuero, com palavras de paz e de verdade,"

✝ Ester 9:31

"Para confirmarem estes dias de Purim em seus tempos determinados, conforme o judeu Mardoqueu e a rainha Ester tinham lhes confirmado, e como eles mesmos já o confirmaram para si e para seus descendentes; acerca do jejum e de seu clamor."

✝ Ester 9:32

"E o mandamento de Ester confirmou estas palavras dadas acerca de Purim, e escreveu-se em um livro."

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Ester 8

Fonte: Imagesearchman

Ester 8

A propriedade e posição de Hamã foram transferidos para Mordecai por ato de Xerxes e Ester. Mas o rei não tinha poderes para anular seu decreto contra os judeus; por isso deu poderes a Mordecai para criar um novo decreto que neutralizasse o primeiro. Isso foi feito rapidamente e os judeus receberam permissão para se defenderem no dia treze de Adar, data que Hamã havia determinado para sua destruição. Isto produziu grande alegria por toda parte e muitos se tornaram prosélitos judeus.

O Decreto do Rei em Favor dos Judeus

✝ Ester 8:1

"Naquele mesmo dia o rei Assuero deu à rainha Ester a casa de Hamã, inimigo dos judeus; e Mardoqueu veio diante do rei, porque Ester lhe declarara o que ele era dela."

1, 2. Agora que ela revelara sua nacionalidade a Xerxes (7:4), Ester alegrou-se em poder apresentar Mordecai ao rei como seu primo e guardião. O rei já tivera o prazer de homenagear Mordecai pela denúncia da conspiração contra sua vida (6:6); por isso achou perfeitamente natural dar-lhe o anel como sinete (cons. 3:10; 8:8) e nomeá-lo o primeiro ministro do império (cons. Gn. 41: 42). 

✝ Ester 8:2

"E o rei tirou o seu anel que tinha tomado de Hamã, e o deu a Mardoqueu. E Ester pôs a Mardoqueu sobre o comando da casa de Hamã."

✝ Ester 8:3

"Ester falou novamente diante do rei, e lançou-se a seus pés, chorando e suplicando-lhe que revogasse a maldade de Hamã, agagita, e seu plano que tinha tramado contra os judeus."

3-6. Apesar da morte de Hamã e exaltação de Mordecai, os judeus ainda estavam sob sentença de morte por causa de um decreto irreversível. Por isso a tarefa de Ester ainda não estava terminada. Em 8:3 temos o conteúdo geral de sua petição, mas em 8:5,6 lemos quais foram suas palavras. Escreva-se que se revoguem os decretos concebidos por Hamã ... Pois como poderei ver ... a destruição da minha parentela? (vs. 5, 6). Ester estava desesperadamente preocupada com o destino de Israel agora, o que se pode ver pela fórmula introdutória quádrupla que ela usou, a qual enfatiza seu relacionamento pessoal com o rei. Não compreendendo bem as complicadas leis persas, ela apelou diretamente para o coração do rei, pedindo misericórdia para Israel e a revogação dos "decretos concedidos por Hamã", tendo o cuidado de não acusar o rei pela sua parte nos feitos de Hamã. 

✝ Ester 8:4

"Então o rei apontou para Ester o cetro de ouro; e Ester se levantou, e se pôs em pé diante do rei."

✝ Ester 8:5

"E disse: Se for do agrado do rei, e se tenho achado favor diante dele, e se for correto perante o rei, e se eu lhe agrado em seus olhos, escreva-se que sejam revogadas as cartas do plano de Hamã, filho de Hamedata, agagita, que ele escreveu para destruir os judeus que estão em todas as províncias do rei."

✝ Ester 8:6

"Pois como poderei eu ver o mal que sobrevirá a meu povo? Como poderei eu ver a destruição dos meus parentes?"

✝ Ester 8:7

"Então o rei Assuero respondeu à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram na forca, por ter tentado matar os judeus."

7, 8. Eis que dei a Ester a casa de Hamã . . . os decretos . . . não se podem revogar. Ansioso por mostrar a Ester que a amava, ele começou relembrando os favores que já lhe fizera. Mas acrescentou que ninguém, nem mesmo o próprio rei da Pérsia, tinha o poder de revogar as leis dos medos e pensas (compare semelhante situação angustiosa de Dano, o meda, em Dn. 6). Não obstante, Mordecai tinha plenos direitos de criar um contra-decreto em nome do rei, que seria exatamente tão irreversível quanto aquele criado por Hamã. 

✝ Ester 8:8

"Escrevei, pois, vós aos judeus como bem vos parecer em nome do rei, e selai o com o anel do rei; porque a escritura que é selada com o anel do rei, não pode ser revogada."

✝ Ester 8:9

"Então foram chamados os escrivães do rei naquele mesmo instante, no terceiro mês (que é Sivã), ao dia vinte e três do mesmo; e escreveu-se conforme tudo quanto Mardoqueu mandou, aos judeus, como também aos sátrapas, aos governadores, e aos líderes das províncias, que se estendem da Índia até Cuxe, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo sua escrita, e a cada povo conforme sua língua; como também aos judeus conforme sua escrita, e conforme sua língua."

9,10. As cartas oficiais foram agora preparadas da mesma maneira como aquelas que Hamã enviara (3:12-15). A data era 25 de junho de 474 A.C., um pouco mais que dois meses após o primeiro decreto, dando mais de oito meses aos judeus para prepararem suas defesas (v. 9). Correios montados em ginetes criados na coudelaria do rei. Ênfase especial foi posta aqui sobre a pressa com a qual as cartas de Mordecai foram enviadas, algumas das quais talvez até chegassem antes das de Hamã. 

✝ Ester 8:10

"E escreveu-se em nome do rei Assuero, e selou-se com o anel do rei; e as cartas foram enviados por meio dos mensageiros por correios a cavalo, que cavalgavam sobre velozes cavalos, os quais pertenciam ao rei."

✝ Ester 8:11

"Que o rei concedia aos judeus que havia em todas a cidades, que se ajuntassem e se pusessem em defesa de suas vidas, para destruírem, matarem e exterminarem todas as tropas de povo e província que viesse contra eles, até a crianças como a mulheres, e os despojassem de seus bens;"

11-14. Quatro aspectos principais se destacam no decreto de Mordecai: a) os judeus deviam se reunir em grupos no dia treze de Adar; b) eles deviam defender suas vidas; c) eles deviam matar aqueles que os atacassem; e d) eles deviam tomar os despojos de seus atacantes. Força armada do povo (v. 11) refere-se às força militares. Impelidos pela ordem do rei (v. 14). Muitas vezes já se notou que isto serve como notável ilustração para o trabalho missionário atual. A sentença de morte decretada por Deus paira sobre a humanidade pecadora, mas Ele também nos ordenou que nos apressemos com a mensagem da salvação a todas as terras (cons. Pv. 24:11,12). Só conhecendo e aceitando o segundo decreto, os terríveis efeitos do primeiro decreto podem ser evitados. 

✝ Ester 8:12

"Em um mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do décimo segundo mês, que é o mês de Adar."

✝ Ester 8:13

"A cópia da carta dada como decreto em todas as províncias foi anunciada publicamente a todos os povo, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, para se vingarem de seus inimigos."

✝ Ester 8:14

"Os mensageiros, sobre cavalos velozes, saíram apressadamente, impelidos pela ordem do rei; e o decreto também foi publicado na fortaleza de Susã."

✝ Ester 8:15

"Então Mardoqueu saiu de diante do rei com vestido real de azul celeste e branco, como também com uma grande coroa de ouro, e um manto de linho e púrpura; e a cidade de Susã jubilou e se alegrou."

15-17. Tendo criado o decreto, Mordecai vestiu-se com roupas reais, em azul e branco (as cores reais da Pérsia, cons. 1:6), uma grande coroa de ouro e um manto de linho fino e púrpura. Eram provavelmente suas roupas oficiais de primeiro ministro e não a veste especial que recebeu no dia de sua primeira exaltação (6:8). Seu aparecimento na cidade reforçou a alegria produzida pelo decreto (contraste com a tristeza produzida pelo decreto de Hamã, 4:3). Para os judeus houve felicidade, alegria, regozijo e honra (v. 16). Esta festa foi uma antecipação da Festa do Purim, que foi pela primeira vez celebrada oito meses mais tarde (9:17-19). E muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus (v. 17). O verbo se fizeram judeus só aparece uma vez no V.T. Realmente, poucas evidências encontramos de gentios se tornando prosélitos em número significativo até o período do N.T. (cons. Atos 2:10; Mt. 23:15). O temor dos judeus tinha caído sobre eles. Israel começava a experimentar um dos maiores livramentos divinos desde o Êxodo, e a lição foi óbvia a muitos (9:2,3; Êx. 15:16; Dt. 11:25). 

✝ Ester 8:16

"E para os judeus houve luz, alegria, júbilo, e honra."

✝ Ester 8:17

"Também em cada província e em cada cidade aonde chegava a palavra do rei e seu decreto, havia entre os judeus alegria e júbilo, banquetes e dia de prazer. E muitos dos povos da terra se tornaram como judeus, porque o temor aos judeus havia caído sobre eles."

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