sábado, 1 de fevereiro de 2025

JÓ 13

 

Fonte: Imagesearchman

✝ Jó 13:1

"Eis que meus olhos têm visto tudo isto ; meus ouvidos o ouviram, e entenderam."

✝ Jó 13:2

"Assim como vós o sabeis, eu também o sei; não sou inferior a vós."

✝ Jó 13:3

"Mas eu falarei com o Todo-Poderoso, e quero me defender para com Deus."

Jó 13

13:3a. Falarei ao Todo-poderoso (cons. 5:8). Desgosto crescente para com os ajudadores humanos incita Jó a novamente arrazoar com Deus, mas primeiro ele apresenta uma censura mordaz ao conselho legal auto-nomeado para defender a causa divina (13:4-12). 

✝ Jó 13:4

"Pois na verdade vós sois inventores de mentiras; todos vós sois médicos inúteis."

✝ Jó 13:5

"Bom seria se vos calásseis por completo, pois seria sabedoria de vossa parte."

5b. Isso seria a vossa sabedoria. Se eles jamais tivessem quebrado o seu silêncio de sete dias, não teriam exposto sua estupidez (cons. Pv. 17:28). 

✝ Jó 13:6

"Ouvi agora meu argumento, e prestai atenção aos argumentos de meus lábios."

✝ Jó 13:7

"Por acaso falareis perversidade por Deus, e por ele falareis engano?"

✝ Jó 13:8

"Fareis acepção de sua pessoa? Brigareis em defesa de Deus?"

8. Sereis parciais por ele? Contendereis a favor de Deus? Eles desgraçaram sua dignidade através da servilidade. Pior ainda, adularam a Deus às expensas da verdade: besuntais (lit.) a verdade com mentiras (13: 4; cons. v. 7). Veja acusação semelhante em 6:21, 27. 

✝ Jó 13:9

"Seria bom para vós se ele vos investigasse? Enganareis a ele como se engana a algum homem?"

✝ Jó 13:10

"Certamente ele vos repreenderá, se em oculto fizerdes acepção de pessoas."

10a. Acerbamente vos repreenderá é a predição exata de Jó (cons. 42:7 e segs.). Embora a confiança de Jó na justiça divina esteja obscurecida, em seus momentos de maior desespero, quando atribui absoluto capricho ao Todo-poderoso, ele ainda não a perdeu de todo. 

✝ Jó 13:11

"Por acaso a majestade dele não vos espantará? E o temor dele não cairá sobre sobre vós?"

✝ Jó 13:12

"Vossos conceitos são provérbios de cinzas; vossas defesas são como defesas de lama."

12. As vossas máximas são como provérbios de cinza, os vossos baluartes ... de barro. As máximas graves com as quais falsamente condenam a Jó a fim de justificarem a Deus são tão vulneráveis sob o martelo da verdade como o barro sob um martelo de ferro. A defesa que fazem de Deus era uma ofensa a Deus. Eles igualavam um certo procedimento providencial, falsamente considerado como invariável, com a justiça divina. Na verdade, eles estabeleciam um princípio abstrato como absoluto e portanto Deus lhe ficava subordinado. Ser-vosia bom, se ele vos esquadrinhas? (13:9a). Zofar tentou convencer Jó de sua suposta culpa arrastando-o para o tribunal da onisciência de Deus. O patriarca o faz lembrar e aos seus colegas promotores que, no processo de condená-lo, eles também estavam diante desse Juiz; e sob tal esquadrinhamento seus motivos ímpios e falsas acusações não podiam escapar à revelação. 

✝ Jó 13:13

"Calai-vos diante de mim, e eu falarei; e venha sobre mim o que vier."

13:13-19. Agora, no processo de voltar dos homens para Deus, Jó suscita coragem para enfrentar seu Juiz. 

✝ Jó 13:14

"Por que tiraria eu minha carne com meus dentes, e poria minha alma em minha mão?"

✝ Jó 13:15

"Eis que, ainda que ele me mate, nele esperarei; porém defenderei meus caminhos diante dele."

15. Eis que me matará, já não tenho esperança: contudo defenderei o meu procedimento. Esta tradução segue o texto hebraico e encaixa-se bem no contexto, melhor que a familiar tradução da AV – contudo confiarei nele. Esta última depende da sugestão marginal do texto massorético que diz lô ("por ele") em lugar de lö ("não"). O verbo na cláusula discutida significa "aguardar em paciente e ansiosa expectativa" (cons. 6:11;14:14). Jó não tinha nada mais a esperar, pois achava que Deus logo acabaria com a sua vida – talvez antes ainda por causa do pedido atrevido que ia fazer. Não obstante ele tinha de declarar sua inocência. 

✝ Jó 13:16

"Ele mesmo será minha salvação; pois o hipócrita não virá perante ele."

16a. Também isto será a minha salvação. O temerário desejo de comparecer diante de Deus é por si mesmo um sinal de veredito. favorável; pois a presença divina é o lugar mais evitado por alguém cujo coração o condena como hipócrita

✝ Jó 13:17

"Ouvi com atenção minhas palavras, e com vossos ouvidos minha declaração."

✝ Jó 13:18

"Eis que já tenho preparado minha causa; sei que serei considerado justo."

✝ Jó 13:19

"Quem é o que brigará comigo? Pois então eu me calaria e morreria."

19. Quem há que possa contender comigo? Neste caso eu me calaria, e renderia o espírito. Um desafio triunfante, mas impróprio se Jó considerasse Deus igual aos homens. Se ele pudesse ser desacreditado com sucesso, se ele fosse comprovado ímpio na realidade - e não apenas de acordo com aparências e teorias -morreria mudo. Mas isso, ele sabe, é impossível: Estou certo de que serei justificado (v. 18b). 

✝ Jó 13:20

"Somente duas coisas não faças comigo; então eu não me esconderei de teu rosto:"

20b. Então me não esconderei do teu rosto. Se lhe concedessem um julgamento justo, Jó não fugiria de Deus, como Adão, coberto de vergonha. Se apenas Deus desistisse por um momento de oprimi-lo e se abstivesse de acabrunhá-lo com sua terrível majestade (13:21; cons. 9:34, 35), Jó apareceria diante dEle como réu ou como queixoso (v. 22). Se Jó pudesse com sucesso defender sua integridade, seria evidente (de acordo com seu conceito inadequado do sofrimento humano) que Deus estivera em falta ao afligi-lo tão severamente. Ou, se Jó conseguisse convencer Deus desse erro, teria primeiro de demonstrar sua própria integridade. Imaginando-se confrontado com o seu atormentador no cobiçado julgamento, o sofredor agora exige uma explicação da hostilidade divina (13:23, 24). Mas a cena judicial rapidamente desaparece e a oratória do tribunal se transforma na costumeira lamentação final (13:25 e segs.). E me atribuis as culpas da minha mocidade (13:26b). 

✝ Jó 13:21

"Afasta tua mão de sobre mim, e teu terror não me espante."

✝ Jó 13:22

"Chama, e eu responderei; ou eu falarei, e tu me responde."

✝ Jó 13:23

"Quantas culpas e pecados eu tenho? Faze-me saber minha transgressão e meu pecado."

✝ Jó 13:24

"Por que escondes teu rosto, e me consideras teu inimigo?"

✝ Jó 13:25

"Por acaso quebrarás a folha arrebatada pelo vento ? E perseguirás a palha seca?"

✝ Jó 13:26

"Por que escreves contra mim amarguras, e me fazes herdar as transgressões de minha juventude?"

✝ Jó 13:27

"Também pões meus pés no tronco, e observas todos os meus caminhos. Tu pões limites às solas dos meus pés."

✝ Jó 13:28

"Eu me consumo como a podridão, como uma roupa que a traça rói."

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

JÓ 12

Fonte: Imagesearchman

 

✝ Jó 12:1

"Porém Jó respondeu, dizendo:"

✝ Jó 12:2

"Verdadeiramente vós sois o povo; e convosco morrerá a sabedoria."

Jó 12

12:2b. Convosco morrerá a sabedoria. O sarcasmo de Jó sugere o quão intoleráveis ele considera as pretensões do trio que lhe canta a mesma melodia vazia. Suas palavras podiam continuar atormentando-o, mas ele não mais as aceitaria com seriedade como se fossem soluções possíveis ao quebra-cabeças dos seus sofrimentos. 

✝ Jó 12:3

"Também eu tenho entendimento como vós; e não sou inferior a vós; e quem há que não saiba coisas como essas?"

12:3b. Eu não vos sou inferior (cons. 13:2). A fórmula familiar que eles recitavam dificilmente justificava sua atitude de superioridade. 

✝ Jó 12:4

"Eu sou o motivo de riso de meus amigos, eu que invocava a Deus, e ele me respondia; o justo e íntegro serve de riso."

✝ Jó 12:5

"A desgraça é menosprezada na opinião de quem está tranquilo, que está pronto para os que tropeçam com os pés."

12:5a. No pensamento de quem está seguro há desprezo para o infortúnio. Em total exasperação Jó lastima toda situação. Por causa dos seus problemas, um homem de sabedoria divina é tratado como um simplório ou um criminoso com base em uma teoria que se contradiz por outro fato (igualmente desesperador), isto é, que os roubadores estão prosperando enquanto ele está reduzido a tal ridículo (12:4-6). 

✝ Jó 12:6

"As tendas dos ladrões têm descanso, e os que irritam a Deus estão seguros; os que trazem seu deus em suas mãos."

12:6c. Têm o punho por seu Deus. Antes, que trazem o seu deus na mão. Como Lameque (cons. Gn. 4:23, 24; Dn. 11:38) eles idolatram a arma que têm na mão. 

✝ Jó 12:7

"Verdadeiramente pergunta agora aos animais, que eles te ensinarão; e às aves dos céus, que elas te explicarão;"

12:7a. Pergunta agora às alimárias. A doutrina dos três amigos em relação à sabedoria majestosa de Deus é o senso comum; toda a criação a ensina. Em 12:11-25 Jó demonstra sua familiaridade com o conceito da regra divina, que seus amigos pensaram lhe ensinar. Sua explicação ultrapassa realmente à deles (cons. Sl. 107). Toda a glória e dignidade dos reinos terrestres do homem estão à mercê do poder soberano de Deus (Jó 12:23; cons. I Co. 1: 25). As forças elementares da natureza estão à sua disposição para subverter a terra (Jó 12:15; cons. Gn. 7). As mais altas autoridades civis e religiosas são impotentes contra ele (Jó 12:17-21, 24). O versículo 19 menciona sacerdotes e 'etanim (cons. ytnm ugarita, uma corporação religiosa). Jó se deleita especialmente em interpretar o texto: "Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?" (I Co. 1:20) e ninguém precisa ir longe para descobrir que certos homens sábios ele tinha particularmente em mente. 

✝ Jó 12:8

"Ou fala com a terra, que ela te ensinará; até os peixes do mar te contarão."

✝ Jó 12:9

"Quem entre todas estas coisas não entende que a mão do SENHOR faz isto?"

✝ Jó 12:10

"Em sua mão está a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda carne humana."

✝ Jó 12:11

"Por acaso o ouvido não distingue as palavras, e o paladar prova as comidas?"

✝ Jó 12:12

"Nos velhos está o conhecimento, e na longa idade o entendimento."

✝ Jó 12:13

"Com Deus está a sabedoria e a força; o conselho e o entendimento lhe pertencem."

✝ Jó 12:14

"Eis que o que ele derruba não pode ser reconstruído; e ninguém pode libertar o homem a quem ele aprisiona."

✝ Jó 12:15

"Eis que, quando ele detém as águas, elas se secam; quando ele as deixa sair, elas transtornam a terra."

✝ Jó 12:16

"Com ele está a força e a sabedoria; Seu é o que erra, e o que faz errar."

✝ Jó 12:17

"Ele leva os conselheiros despojados, e faz os juízes enlouquecerem."

✝ Jó 12:18

"Ele solta a atadura dos reis, e ata um cinto a seus lombos."

✝ Jó 12:19

"Ele leva os sacerdotes despojados, e transtorna os poderosos."

✝ Jó 12:20

"Ele tira a fala daqueles a quem os outros confiam, e tira o juízo dos anciãos."

✝ Jó 12:21

"Ele derrama menosprezo sobre os príncipes, e afrouxa o cinto dos fortes."

✝ Jó 12:22

"Ele revela as profundezas das trevas, e traz a sombra de morte à luz."

✝ Jó 12:23

"Ele multiplica as nações, e ele as destrói; ele dispersa as nações, e as reúne."

✝ Jó 12:24

"Ele tira o entendimento dos líderes do povo da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho."

✝ Jó 12:25

"Nas trevas andam apalpando, sem terem luz; e os faz cambalear como a bêbados."

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

JÓ 11

Fonte: Imagesearchman

Jó 11

e) Primeiro Discurso de Zofar. 11:1-20.

Jó reagiu à concentração de Elifaz e Bildade no seu status judicial com protestos cada vez mais intensos de inocência. Estes por sua vez provocaram os amigos a uma aplicação ainda mais consistente de suas teorias, até que Zofar agora bruscamente condena a alegada iniqüidade de Jó (vs. 1-6). Ele suporta sua acusação apelando à infinidade de Deus (vs. 7-12), concluindo contudo com uma afirmação de prosperidade restaurada (vs. 13-20).

Zofar

✝ Jó 11:1

"Então Zofar, o naamita, respondeu, dizendo:"

1-6. Jó insistira que Deus o tinha afligido quando sabia ser ele justo (v. 4; com. 9:21; 10:7). Isto, destaca Zofar, contradiz a teoria tradicional, é irreligiosidade e não pode ser permitido que permaneça como a última palavra. 

✝ Jó 11:2

"Por acaso a multidão de palavras não seria respondida? E o homem falador teria razão?"

2b. Acaso tem razão o tagarela? As costumeiras cortesias introdutórias, inteiramente dispensadas por Bildade, são agora aviadas por Zofar com tanta pressa e falta de gosto que a acusação funde-se com a apologia. 

✝ Jó 11:3

"Por acaso tuas palavras tolas faria as pessoas se calarem? E zombarias tu, e ninguém te envergonharia?"

✝ Jó 11:4

"Pois disseste: Minha doutrina é pura, e eu sou limpo diante de teus olhos."

✝ Jó 11:5

"Mas na verdade, queria eu que Deus falasse, e abrisse seus lábios contra ti,"

5. Falasse Deus e abrisse os seus lábios contra ti. Jó parece irreprimível na controvérsia com seus companheiros; mas se ele tivesse a liberdade de conseguir a coisa que ele mais almeja, um debate franco com Deus (cons. 9:35), seria silenciado. 

✝ Jó 11:6

"E te fizesse saber os segredos da sabedoria, porque o verdadeiro conhecimento tem dois lados; por isso sabe tu que Deus tem te castigado menos que mereces por tua perversidade."

6b. Sabe, portanto, que Deus permite seja esquecida parte da tua iniqüidade. Mais literalmente, Deus é a causa do esquecimento de parte da tua iniqüidade. No seu zelo de contradizer a lamentação de Jó de que Deus esquadrinha e sem misericórdia destaca cada pecado seu (cons. 10:6,14), afligindo-o desproporcionalmente às suas iniqüidades, Zofar aventura-se a modificar a teoria dos outros dois amigos que é a da proporção direta – mas na direção oposta de Jó! Eis aqui o clímax da condenação no primeiro ciclo. Jó 11:6 é de vital importância; conclui a acusação mas também introduz a sabedoria insondável de Deus (cons. 5:9).

✝ Jó 11:7

"Podes tu compreender os mistérios de Deus? Chegarás tu à perfeição do Todo-Poderoso?"

7. Porventura ... penetrarás até à perfeição do Todo-poderoso. Através de sua sabedoria infinita Deus compreende e controla a criação em sua altura, profundidade, comprimento e largura (vs. 8,9). 

✝ Jó 11:8

"Sua sabedoria é mais alta que os céus; que poderás tu fazer? E mais profunda que o mundo dos mortos; o que podes tu saber?"

✝ Jó 11:9

"Sua medida é mais comprida que a terra, e mais larga que o mar."

✝ Jó 11:10

"Se ele passar, e prender, ou se ajuntar para o julgamento ,quem poderá o impedir?"

10b. Quem o poderá impedir? Se Deus quer levar um homem a juízo, o homem não pode escapar. Zofar assim apóia a conclusão à que Jó já chegara devido à absoluta sabedoria de Deus, isto é, de que resistir a Ele é futilidade (cons. 9:12; 10:7b). Mas enquanto Jó já tinha apelado à onisciência divina vindicando sua inocência (10:7a), Zofar fá-lo para convencer Jó do pecado: (Ele) vê a iniqüidade (v. 11b). Tendo condenado Jó abertamente, e sendo ele mesmo ignorante de qualquer evidência direta para consubstanciar sua acusação, Zofar acha conveniente suplementar sua própria ignorância com a onisciência do Todo-poderoso. Ele teria feito melhor uso de sua excelente doutrina da incompreensibilidade de Deus, entretanto, se tivesse humildemente reconhecido as limitações de seu próprio conhecimento da providência divina e não tivesse a presunção de entender os sofrimentos de Jó até a perfeição. Esta verdade da sabedoria inescrutável de Deus, embora tristemente manipulada por Zofar, é a doutrina que deveria ter aquietado o espírito de Jó e silenciado suas queixas. Levando-a em conta com mais seriedade, Jó e também os seus amigos teriam reconhecido que os seus sofrimentos eram compatíveis com a piedade exemplar de um lado e o favor divino do outro. É especialmente pela proclamação de sua incompreensibilidade que o próprio Senhor mais tarde liberta Jó àe suas tentações. Assim o autor do livro emprega novamente uma velada antecipação. Em 11:12 ele usa outro artifício, favorito, concluindo um argumento com um provérbio. Ele cita a asnice dos homens estúpidos como um realce para a sabedoria divina que é infinita. 

✝ Jó 11:11

"Pois ele conhece as pessoas vãs, e vê a maldade; por acaso ele não a consideraria?"

✝ Jó 11:12

"O homem tolo se tornará entendido quando do asno selvagem nascer um humano."

✝ Jó 11:13

"Se tu preparares o teu coração, e estenderes a ele tuas mãos;"

13-20. Compare exortação semelhante de Elifaz (5:8 e segs.) e Bildade (8:57, 20-22). Contrariando a opinião pessimista de Jó (9:28 e 10:15), a busca do favor divino teria sucesso (v.15). Pelo menos seria precedida de completo arrependimento, abrangendo o coração, a mão e o lar (vs. 13,14; cons. Sl. 24:4). Apresentando esta condição Zofar consegue insinuar uma acusação no meio da consolação. A renovação do favor divino será acompanhada de restauração da prosperidade, na qual a presente angústia será esquecida como de águas que passaram (v. 16b). Também, contrariando os presságios de Jó de trevas sem alívio (10:21, 22), um novo despertar da esperança, segurança pacífica e honra, como as de antigamente, estão a sua espera (vs. 17-19). 

✝ Jó 11:14

"Se alguma maldade houver em tua mão, lança-a de ti, e não deixes a injustiça habitar em tuas tendas;"

✝ Jó 11:15

"Então levantarás teu rosto sem mácula; estarás firme, e não temerás;"

✝ Jó 11:16

"E esquecerás teu sofrimento, ou lembrarás dele como de águas que já passaram;"

✝ Jó 11:17

"E tua vida será mais clara que o meio-dia; ainda que haja trevas, tu serás como o amanhecer."

✝ Jó 11:18

"E serás confiante, porque haverá esperança; olharás em redor, e repousarás seguro."

✝ Jó 11:19

"E te deitarás, e ninguém te causará medo; e muitos suplicarão a ti."

✝ Jó 11:20

"Porém os olhos dos maus se enfraquecerão, e o refúgio deles perecerá; a esperança deles será a morte."

20a. Mas os olhos dos perversos desfalecerão. A crescente suspeita de Zofar em relação a Jó sugere a prudência de sua consolação sazonada e incrementada com admoestações. Ele conclui identificando a única esperança dos ímpios com a morte, em palavras que claramente lembram a descrição das perspectivas do próprio Jó. O padrão de Zofar de arrependimento e restauração tinha de ser posto em prática; mas de maneira que o surpreenderia. 

f) A Réplica de Jó a Zofar. 12:1- 14:22.

Completamente desdenhando a ignorância arrogante de seus conselheiros, Jó os sujeita à crítica devastadora (12:1 - 13:12). Declara sua retidão aos amigos (13:13-19), e apela mais uma vez diretamente a Deus (13:20 - 14:22). No meio desse apelo, uma nova esperança desponta na alma de Jó - a esperança da vida além do Sheol! Embora a melancolia obscureça as palavras finais de Jó, está claro que em sua resposta a Zofar, sua fé começa triunfantemente a subir, saindo do abismo do desespero.

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