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Fonte: Imagesearchman |
✝ Jó 14:1
"O homem, nascido de mulher, é curto de dias, e farto de inquietação;"
✝ Jó 14:2
"Ele sai como uma flor, e é cortado; foge como a sombra, e não permanece."
✝ Jó 14:3
"Contudo sobre este abres teus olhos, e me trazes a juízo contigo."
✝ Jó 14:4
"Quem tirará algo puro do imundo? Ninguém."
✝ Jó 14:5
"Visto que seus dias já estão determinados, e contigo está o número de seus meses, tu lhe puseste limites, dos quais ele não passará."
✝ Jó 14:6
"Desvia-te dele, para que ele tenha repouso; até que, como o empregado, complete seu dia."
6. Desvia dele os teus olhares, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro, tenha prazer no seu dia. Embora este 1anlento esteja expresso em tenros da fragilidade de todos os mortais, é, não obstante, pessoal (cons. 14:3b). Que o trabalho e a tristeza comuns à humanidade bastem a Jó (cons. 7:1 e segs.; Gn. 3:17-19).
✝ Jó 14:7
"Porque há ainda alguma esperança para a árvore que, se cortada, ainda se renove, e seus renovos não cessem."
✝ Jó 14:8
"Ainda que sua raiz se envelheça na terra, e seu tronco morra no solo,"
✝ Jó 14:9
"Ao cheiro das águas ela brotará, e dará ramos como uma planta nova."
✝ Jó 14:10
"Porém o homem morre, e se abate; depois de expirar, onde ele está?"
✝ Jó 14:11
"As águas se vão do lago, e o rio se esgota, e se seca."
✝ Jó 14:12
"Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, eles não despertarão, nem se erguerão de seu sono."
12b. Enquanto existirem os céus não acordará. Uma vez prostrado na morte, o homem, como uma árvore abatida (14:7-9), não tem perspectiva de levantar-se novamente sobre a terra (14:10-12). (Quanto à eternidade dos céus, cons. Sl. 72:5, 7, 17; 89:29, 36, 37; Jr. 31:35, 36). Jó não espera aniquilação, mas ele se desespera por qualquer coisa além da morte, exceto a existência no Sheol, que não é vida real.
✝ Jó 14:13
"Queria eu me esconder no mundo dos mortos, e me ocultar até que tua ira se afastasse, e me pusesses um limite de tempo ,e te lembrasses de mim!"
13. Retrocedendo de tal desalento, ele exclama: Oxalá me encobrisses na sepultura . . . e depois te lembrasses de mim! Se este anseio pudesse se realizar; se o Sheol só fosse uma habitação temporária e, realmente, um lugar de alívio da atual inexplicável hostilidade de Deus (v. 13); se além do Sheol houvesse uma ressurreição (v.14c) brotando de uma renovada compaixão no Criador (v. 15) – um futuro tão bendito transfiguraria a presente guerra (v. 14b)! O conceito da ressurreição não fornece a chave para se abrir o mistério do atual sofrimento de Jó, mas oferece uma estrutura para a esperança. O anseio de Jó mais tarde se transforma em convicção (19:25 e segs.), e essa esperança é gloriosa. Esta esperança final de redenção não é, contudo, o tema central do Livro de Jó. O livro realmente nos desafia a suportarmos tudo com esperança. Mas ele nos coloca diante de uma experiência ainda mais profunda. Ele faz principalmente uma convocação eterna para a alegre consagração, haja o que houver, ao Senhor da aliança.
✝ Jó 14:14
"Se o homem morrer, voltará a viver? Todos os dias de meu combate esperarei, até que venha minha dispensa."
✝ Jó 14:15
"Tu me chamarás, e eu te responderei; e te afeiçoarás à obra de tuas mãos."
✝ Jó 14:16
"Pois então tu contarias meus passos, e não ficarias vigiando meu pecado."
16a. E até contarias os meus passos (ASV). A curva do estado principal de Jó através do decorrer do grande debate está representado por meio de um gráfico em escala reduzida nas respostas individuais como esta, onde o clímax não se encontra no final mas é seguido por um decrescendo emocional. A chama da esperança do patriarca se extinguiu, embora apenas por um momento, por causa de Seus amargos pensamentos sobre a severidade impiedosa de Deus, o qual como um sovina dá caça a cada pecado de Jó para castigá-lo (14:16,17). Assim destróis a esperança do homem (14:19c). Através da aflição incessante, isto é, da mesma forma como os objetos mais duros sofrem o desgaste da natureza.
✝ Jó 14:17
"Minha transgressão estaria selada numa bolsa, e tu encobririas minhas perversidades."
✝ Jó 14:18
"E assim como a montanha cai e é destruída, e a rocha muda de seu lugar,"
✝ Jó 14:19
"E a água desgasta as pedras, e as enxurradas levam o pó da terra, assim também tu fazes perecer a esperança do homem."
✝ Jó 14:20
"Sempre prevaleces contra ele, e ele passa; tu mudas o aspecto de seu rosto, e o despedes."
20a. Tu prevaleces para sempre contra ele. A hostilidade divina culmina no golpe de morte, excluindo o homem do convívio com este mundo, até mesmo do conhecimento de sua posteridade (14:21), isolando-o consigo mesmo na morte, para a infinita e enfadonha dor da decomposição e da melancólica nova da alma (14:22).
✝ Jó 14:21
"Se seus filhos vierem a ter honra, ele não saberá; se forem humilhados, ele não perceberá."
✝ Jó 14:22
"Ele apenas sente as dores em sua própria carne, e lamenta por sua própria alma."
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